E eu também.
Desculpa ser assim meio “direta”, mas a verdade é que isso não é novidade para ninguém, né?
A gente nasce sabendo, cresce dando umas ignoradas e quando acontece com alguém mais próximo, dolorosamente, é lembrado.
Daí fazemos (com pesar) a matemática reversa do “tarde demais". Quantas coisas poderíamos ter dito? feito?sentido?relevado?
Lutos à parte, a morte é uma professora e tanto. Principalmente sobre como podemos lidar com sua irmã gêmea diametralmente oposta: a vida.
Quem não conhece alguém que passou a existir de maneira diferente depois que recebeu um diagnóstico irreversível?
Uma dessas pessoas, o Steve Jobs, disse certa vez que “lembrar que você vai morrer é o melhor jeito de evitar cair na armadilha de achar que você tem algo a perder. Você já está nu(a). Não tem motivo para não seguir seu coração.”
Também lembro de uma coisa que aprendi com a Sheryl Sandberg (uma das mais importantes executivas em tecnologia, que por anos foi COO do Facebook). Enquanto ela processava a dor de ter perdido repentina o seu marido, ela rezava: let me not die while I'm still alive. (Não me deixe morrer enquanto estiver viva).
Não quero parecer mórbida nem nada do tipo. Pelo contrário. Queria tirar a capa de tabu que ronda o assunto morte. Se puder dar uma mínima contribuição que seja para que falemos com mais naturalidade desta parte do processo de viver, farei isso.
E acho que um bom jeito é convidar você para o nosso 1º Clube do Livro do ano, que acontecerá no dia 03/03, Domingo, às 17h via Zoom.
O escolhido da vez foi o “A morte é um dia que vale a pena viver”, da Ana Cláudia Quintana Arantes, médica especialista em cuidados paliativos e uma pessoa ‘habitadíssima’ - sem falar no seu dom para escrever.
Este será um encontro restrito para meus assinantes premium, então, se você quer participar, basta clicar no botão abaixo.
Spoiler: estou tentando trazer a própria Ana Claudia Quintana Arantes para o papo. Quem sabe ela vem?
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