Lugar comum - Achados e Imperdíveis - Abril/24
Os corredores parecem labirintos. Barracas (des)organizadas no seu caos próprio expõem as cores e texturas locais. Estamos falando da maior feira livre a céu aberto de Salvador. Ervas, frutas frescas, potes produzidos do recôncavo baiano, animais, cestos, artigos religiosos, iguarias. Todos convivem em um harmônico “bombardeio sensorial”, que traduzem a alma colorida que a Bahia tem.
Foi na Feira de São Joaquim que um dos artistas contemporâneos mais sensíveis que conheço viu um prato cheio para fazer arte. Ou melhor, para dar espaço à arte.
Vik Muniz - um paulistano de origem humilde e carreira brilhante - contou, na última edição da SP Arte, que queria aproximar o público de importantes nomes do meio artístico. E por isso criou o “Lugar Comum”, uma instalação em plena feira de São Joaquim, democratizando o acesso à arte nos seus mais variados jeitos.
Uma “galeria de arte” no meio de uma feira. Um hiato. Uma inserção. Um cubo branco (como ele mesmo apelidou). Um espaço mais abstrato que estreita o contato com a arte, traz para o dia-a-dia, para o palpável. Em um movimento típico de uma feira, um convite para contemplar e fazer sentir.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine Are You In? , por Gabi Andrade para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.